O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres em todo o mundo e representa uma das principais causas de morte feminina. Ele se desenvolve quando células da mama crescem de maneira desordenada, formando um tumor que pode ser benigno ou maligno.
Fatores de risco para o câncer de mama
Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. A idade é um dos mais importantes, já que o risco cresce a partir dos 50 anos. Alterações genéticas, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, também elevam significativamente as chances.
O histórico familiar de câncer de mama ou de ovário merece atenção, pois pode indicar predisposição genética. Além disso, fatores como menarca precoce, menopausa tardia, primeira gestação após os 30 anos e ausência de amamentação também podem contribuir.
O estilo de vida desempenha um papel decisivo. O consumo excessivo de álcool, o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo estão associados a maior risco. Por outro lado, a prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada podem atuar como fatores de proteção.
Principais fatores de risco resumidos
Idade acima dos 50 anos
Histórico familiar de câncer de mama ou ovário
Alterações genéticas (BRCA1 e BRCA2)
Menarca precoce ehttps://levecomsaude.com.br/2025/08/18/menopausa-sintomas-fases-aliviar/ menopausa tardia
Primeira gravidez tardia ou ausência de gestações
Não amamentar
Obesidade, tabagismo e consumo de álcool
Como prevenir o câncer de mama
A prevenção envolve tanto hábitos de vida saudáveis quanto estratégias de rastreamento. Manter uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e fibras ajuda a fortalecer o organismo. A prática de exercícios físicos regulares não só contribui para o controle do peso, mas também reduz a produção de hormônios que estimulam o crescimento tumoral.
O autoexame das mamas, embora não substitua os exames clínicos, é uma prática importante para conhecer o próprio corpo e perceber alterações precoces. No entanto, o método mais eficaz de rastreamento é a mamografia, recomendada a partir dos 40 anos, ou antes em casos de histórico familiar.
Exames complementares, como ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser indicados pelo médico conforme cada caso. O acompanhamento regular com um ginecologista ou mastologista é essencial para avaliar riscos individuais e adotar estratégias adequadas.
Diagnóstico precoce faz diferença
Identificar o câncer de mama em estágios iniciais aumenta consideravelmente as chances de cura. Alterações como nódulos palpáveis, secreções no mamilo, alterações na pele da mama ou mudança no formato do seio devem ser investigadas o quanto antes. A avaliação médica e os exames de imagem confirmam o diagnóstico e direcionam o tratamento.
Tratamento do câncer de mama
O tratamento varia conforme o estágio da doença, o tipo de tumor e as características individuais da paciente. A cirurgia é uma das principais formas de intervenção, podendo ser conservadora, quando apenas parte da mama é retirada, ou mastectomia, quando ocorre a remoção total.
A quimioterapia e a radioterapia são frequentemente associadas ao tratamento cirúrgico para eliminar células malignas remanescentes. Além delas, a terapia hormonal e as terapias-alvo têm mostrado bons resultados em determinados tipos de câncer de mama.
O acompanhamento multidisciplinar, que envolve médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, garante maior qualidade de vida durante e após o tratamento.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todas as modalidades de tratamento para o câncer de mama, incluindo cirurgias conservadoras, mastectomias, reconstrução mamária, além de terapias como radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e uso de anticorpos.
De acordo com a Lei nº 12.732/2012, toda pessoa diagnosticada com neoplasia maligna tem o direito de iniciar o primeiro tratamento pelo SUS em até 60 dias após a confirmação do laudo patológico, ou em prazo menor, quando a situação clínica exigir maior urgência.
O que a ciência tem revelado
Pesquisas recentes têm avançado em terapias personalizadas, que levam em conta as características genéticas de cada tumor. A imunoterapia, por exemplo, já apresenta resultados promissores em alguns casos. Esses avanços oferecem novas perspectivas e reforçam a importância da medicina de precisão no futuro do tratamento do câncer de mama.
O câncer de mama continua sendo um grande desafio, mas com prevenção, diagnóstico precoce e acesso a tratamentos modernos, é possível aumentar as taxas de sobrevivência e reduzir os impactos da doença.
