A asma é uma doença respiratória crônica caracterizada por inflamação e estreitamento das vias aéreas, dificultando a passagem de ar. Ela pode afetar crianças, adolescentes e adultos, provocando episódios de tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar.
Sintomas de asma
Os sintomas da asma podem variar, mas geralmente incluem falta de ar, chiado no peito, tosse persistente e sensação de aperto torácico. Eles podem surgir de forma ocasional, após esforço físico ou exposição a poeira e cheiros fortes, ou permanecer de maneira contínua. Observar quando e como esses sinais aparecem ajuda no diagnóstico precoce e no acompanhamento médico adequado.
Como identificar uma crise de asma
Uma crise de asma acontece quando as vias respiratórias se estreitam ainda mais, dificultando a entrada e a saída de ar. Os sinais costumam ser claros: falta de ar intensa, chiado audível, tosse persistente e dificuldade para falar ou respirar profundamente. Em casos mais graves, lábios e unhas podem ficar arroxeados por causa da baixa oxigenação.
A asma pode matar
Sim, a asma pode ser fatal quando não é controlada. Crises graves podem causar falta de ar intensa e queda de oxigênio, levando à morte se o tratamento de emergência não for feito a tempo. Crises intensas podem provocar falta de ar severa, queda acentuada dos níveis de oxigênio no sangue e, em situações extremas, risco de morte.
Causas e fatores de risco
A asma não tem uma causa única, mas resulta de uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais. Pessoas com histórico familiar de doenças respiratórias ou alergias apresentam maior risco. O contato frequente com poeira, mofo, fumaça de cigarro e poluição também favorece o desenvolvimento da doença ou a piora das crises. Mudanças bruscas de temperatura e infecções respiratórias na infância completam a lista de fatores que podem influenciar a condição.
Diagnóstico e acompanhamento
O diagnóstico da asma é realizado por um médico, geralmente um pneumologista ou alergista, que avalia o histórico de saúde, faz exame físico e solicita testes de função pulmonar, como a espirometria. O acompanhamento periódico é essencial para ajustar a medicação, prevenir complicações e garantir o controle da doença a longo prazo.
Tratamentos para asma
O tratamento reduz a inflamação das vias respiratórias, controla os sintomas e previne crises. Os medicamentos de controle, como corticosteroides inalatórios e broncodilatadores de longa ação, mantêm as vias respiratórias desobstruídas quando usados regularmente. Já os medicamentos de alívio, como broncodilatadores de ação rápida, atuam durante as crises e proporcionam melhora imediata. Para manter a doença sob controle, o paciente deve seguir a prescrição médica e continuar o uso mesmo nos períodos sem sintomas.
Prevenção e cuidados diários
Algumas medidas ajudam a diminuir a frequência e a intensidade das crises. Por exemplo, manter a casa limpa e bem ventilada além disso evita o acúmulo de poeira e mofo. Da mesma forma, é importante evitar ambientes com fumaça e utilizar capas antiácaro em colchões e travesseiros. Além disso, praticar atividade física regular com orientação médica e manter o peso corporal adequado contribuem para fortalecer o sistema respiratório, consequentemente reduzindo a necessidade de medicamentos de emergência.
