O tratamento para diabetes tipo 2 é fundamental para manter os níveis de glicose sob controle e evitar complicações. Esse tipo da doença acontece quando o corpo não consegue usar a insulina de forma adequada, provocando resistência à ação do hormônio e acúmulo de açúcar no sangue. Diferente do diabetes tipo 1, ele costuma se desenvolver ao longo da vida e está fortemente associado ao estilo de vida.
Para uma visão completa sobre todos os tipos de diabetes, confira nosso artigo geral sobre sintomas e tratamentos do diabetes.
Sintomas do diabetes tipo 2
Os sinais surgem de forma lenta e, muitas vezes, passam despercebidos. Entre os sintomas mais comuns estão sede excessiva, vontade frequente de urinar e fome constante. A visão embaçada, a cicatrização lenta de feridas e o cansaço recorrente também aparecem com frequência. Além disso, algumas pessoas sentem formigamento nas mãos ou pés, o que indica possível comprometimento dos nervos.
Como esses sintomas podem ser confundidos com outros problemas de saúde, é fundamental procurar um médico ao perceber alterações persistentes no organismo.
Causas e fatores de risco
O diabetes tipo 2 acontece quando o corpo desenvolve resistência à insulina, dificultando a entrada da glicose nas células. Isso gera um acúmulo de açúcar no sangue, responsável pelos sintomas e complicações.
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença, como excesso de peso, sedentarismo, histórico familiar, idade acima de 45 anos, hipertensão e níveis elevados de colesterol. No caso das mulheres, quem teve diabetes gestacional durante a gravidez também apresenta maior chance de desenvolver o tipo 2 no futuro.
Tratamento para diabetes tipo 2
O tratamento para diabetes tipo 2 combina mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, aplicação de insulina. O primeiro passo geralmente envolve ajustes na alimentação e a prática regular de atividade física. O médico prescreve antidiabéticos orais que ajudam o corpo a utilizar melhor a insulina ou reduzir a produção de glicose no fígado.
Quando os medicamentos orais não controlam a doença, o profissional pode indicar o uso de insulina. A escolha do tratamento varia de acordo com o estágio do diabetes, as condições de saúde do paciente e o acompanhamento médico regular.
Alimentação no diabetes tipo 2
A alimentação equilibrada é um dos pilares do tratamento. O ideal é dar preferência a alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, verduras e cereais integrais, que ajudam a controlar os níveis de glicose. Também é importante incluir proteínas magras, como peixes e frango, além de boas fontes de gordura, como azeite de oliva e oleaginosas.
Por outro lado, o consumo de açúcares simples e ultraprocessados deve ser evitado, já que eles causam picos de glicemia. Fracionar as refeições ao longo do dia e manter hidratação adequada são medidas simples que favorecem o controle da doença.
Principais complicações do diabetes tipo 2
Quando o diabetes tipo 2 não recebe tratamento adequado, ele pode causar sérias complicações, incluindo:
Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Problemas renais, que podem evoluir para insuficiência renal.
Neuropatias, que provocam dor e perda de sensibilidade nos nervos.
Retinopatia diabética, que pode levar à perda de visão.
Pé diabético, caracterizado por feridas de difícil cicatrização.
As complicações reforçam que o acompanhamento médico contínuo reduz riscos e preserva a saúde. Pesquisas indicam que a prática de atividade física regular pode diminuir em até 58% o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em pessoas com predisposição. Assim, mudanças no estilo de vida atuam como parte do tratamento e também da prevenção.
